PARA ME ENTENDER

A minha OPINIÃO é ESQUERDA e VERMELHA. ESQUERDA por ser contrária a toda forma de dominação, de imposição, opressão, discriminação, toda forma contrária aos interesses da maioria, aos interesses da natureza. VERMELHA em homenagem às ideias e aos idealistas contrários ao capitalismo e ao sangue injustamente derramado: sangue inocente, sangue justo, sangue prudente, sangue que corre nas veias e artérias de todo humano que respira, sonha, sofre e padece nas mãos de seu predador... seu semelhante, o próprio HOMEM. Deixo aqui minha humilde homenagem aos meus heróis: Sócrates (O Pai da Filosofia), Sidarta Gautama (O Buda), Mahatma Gandhi, aos Mártires de Chicago, Martin Luther King, Ernesto Rafael Guevara de la Serna (Che Guevara), Carlos Lamarca, Chico Mendes, John Lennon, Geraldo Vandré, Chico Buarque, Renato Russo, Cazuza, ao eterno Raul Seixas e, acima de tudo e de todos, ao inspirador de todos nós, JESUS CRISTO!















quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Emoção Flamenguista

Nesta quarta-feira (26), diante da inevitável desclassificação do Flamengo na Copa Sul-Americana, durante o intervalo para o segundo tempo, a Globo fez uma homenagem ao Clube da Gávea que, com certeza, emocionou qualquer torcedor brasileiro que conheceu o time de Zico, Júnior, Nunes, Adílio e Cia. Ltda.
Não sou flamenguista mas, durante o intervalo de Universidad de Chile 1 x 0 Flamengo, pudemos assistir, na Globo, uma linda homenagem ao flamengo que, confesso, me emocionou e com certeza emocionou a todos que tiveram a oportunidade e o privilégio de conhecer o time da Gávea liderado por Zico e Júnior.
Acima à esquerda, Zico ao lado de Adílio; abaixo à direita, ao lado de Leandro e Júnior - Fonte: Flamengo
Vale à pena ver de novo, no sítio eletrônico  globo esporte.com, ao lado direito da tela com o título “Heróis de uma conquista”, onde ex-jogadores do time de 1981 relembram os gols que deram o único mundial(?) do Flamengo, ou assistir aos gols, logo abaixo.


Mas não é a primeira vez que o grupo Globo presta homenagem ao Flamengo de 1981. Em 2006, no dia 12 de dezembro, no sítio eletrônico de O Globo, encontramos a matéria “As dez razões que fizeram o Fla de 81 entrar para a história”. Nessa publicação, encontramos as seguintes razões, transcritas na íntegra:

1 - Zico
Sem ele, o Flamengo de 81 já seria um grande time, com craques como Leandro, Júnior e Adílio. Mas foi a presença do Galinho que transformou uma equipe excelente num esquadrão praticamente imbatível, que chegou a ficar 52 jogos invicto em 1979.
2 - Dedicação
Chinelinho não era com eles. Ainda mais quando o exemplo vinha de cima: Zico, o maior astro, era o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos. Quando não ficava treinando cobranças de falta até quase anoitecer.
3 - Entrosamento
O resultado da dedicação nos treinos se via em campo: numa troca de olhares, eles já 'combinavam' o lance que iriam realizar logo depois. Conhecendo o estilo de quem estava com a bola, os jogadores sabiam quando era hora de partir, pois o lançamento já estava 'engatilhado'. Assim, ganhavam preciosos segundos de vantagem sobre o zagueiro.
4 - Paciência dos dirigentes
Antes de começar a ganhar títulos, a partir de 1978, o Flamengo amargou três anos de jejum nos Campeonatos Cariocas de 1975, 1976 e 1977. Mas a diretoria apostou naquela geração, que foi se conhecendo e ganhando forma até 'explodir' na virada da década.
5 - Contratações criteriosas
O goleiro Raul levou para a Gávea não apenas talento, mas também a experiência de quem já havia conquistado a Libertadores com o Cruzeiro em 1976; o zagueiro Marinho se encaixou perfeitamente com o estilo de Mozer na defesa; e Lico deu ainda mais toque de bola na ligação do meio-campo com o ataque.
6 - Craques polivalentes
Um dos segredos de uma geração tão talentosa era que muitos jogadores iniciaram a carreira, como Leandro, ou terminaram, como Júnior, no meio-campo. Além de Zico, o time contava com pelo menos outros três jogadores que sabiam armar o jogo: Tita, Adílio e Lico. Até o cabeça-de-área Andrade atuou com a camisa 10, em sua passagem pela Venezuela. Um exemplo dessa versatilidade foi o jogo final da Libertadores de 81: sem poder contar com Lico, machucado, o técnico Paulo César Carpegiani deslocou Leandro para o meio e adiantou Adílio para a ponta-esquerda.
7 - Fraternidade
Quem jogava naquele time garante: os jogadores formavam uma verdadeira família. Um se preocupava com o outro, dentro e fora de campo, uma união fundamental para quem quer ser mais do que campeão. Isso se refletiu na decisão do Estadual de 81, contra o Vasco: mesmo sabendo que estavam a duas semanas de disputar o Mundial de Clubes, não dava para dar menos do que 100% naquela final, por um único motivo: seria a homenagem póstuma da equipe ao técnico Cláudio Coutinho, falecido naquela semana. 'Essa é pro Cascão, essa é pro Cascão', dizia Júnior após a conquista do título, segurando firme a camisa suada que viraria o presente dos jogadores ao filho do ex-treinador, que formou aquele supertime no fim da década de 70.
8 - 'Pele' rubro-negra
Em tempos como os atuais, em que os jogadores trocam de time praticamente todo ano, é difícil imaginar que já houve no futebol brasileiro - e não só no Flamengo - uma coisa chamada identificação com a torcida. No caso do clube da Gávea, muitos titulares eram torcedores rubro-negros desde criança - ou se tornaram depois de adultos. A imagem do lateral Leandro cantando o hino do Flamengo às lágrimas, junto com a torcida, na volta da conquista da Libertadores, diz tudo.

9 - Títulos e jogos históricos
O Flamengo de Zico e cia. brilhou por seis temporadas seguidas. De 1978 a 1983, o time da Gávea venceu nada menos do que nove títulos: quatro Estaduais (1978, 1979, 1979 Especial e 1981), três Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), a Libertadores e o Mundial de 1981. Às vezes a história daquele Flamengo parece ter sido escrita por um roteirista profissional. Como na histórica tarde da revanche no Maracanã, quando o Flamengo devolveu ao Botafogo a goleada de 6 a 0 entalada na garganta desde 1972. Quando o time de Zico abriu 5 a 0, no meio do segundo tempo, a torcida começou o coro: 'Queremos seis!', 'Queremos seis! '. E então, quase no fim do jogo - não parece ficção? - o camisa 6 Andrade pegou o rebote e marcou o golaço que valeu como um presente inesquecível aos torcedores.
10 - Estrutura e organização administrativa
Em 1981, era comum os jogadores receberem o bicho por vitórias apenas dois dias após as partidas. E os salários não atrasavam um mês sequer. A Gávea também era um exemplo no trabalho extra-campo: no início da década de 80, o Flamengo possuía o melhor departamento médico entre os clubes brasileiros.

Muito louvável, porém, tanto em 2006 quanto ontem, o grupo Globo cometeu uma grande ingratidão com o “grande herói” do título da Libertadores daquele 1981, pois sem ele, talvez o Flamengo jamais teria ido para Tóquio: o árbitro José Roberto Wright. Na fase de grupos, onde apenas o primeiro colocado se classificava, Atlético MG e Flamengo se enfrentaram duas vezes e empataram as partidas em 2 x 2 e terminaram a fase com 8 pontos, 2 vitórias e 4 empates cada. Para decidir a vaga, foi marcado um terceiro que foi realizado no estádio Serra Dourada (Goiânia-GO). O campo era neutro mas, o árbitro da partida era... o carioca José Roberto Wright. Não podia dar outra: 5 expulsões para o clube mineiro (Reinaldo, Éder, Chicão, Palhinha e Cerezo) e o jogo foi encerrado aos 37 minutos do primeiro tempo, com o placar em 0 x 0 e o Flamengo foi declarado vencedor do jogo.
Será que se fosse escalado para a partida um árbitro neutro, como mandam a prudência e o bom senso, o Atlético teria perdido a partida? Por que escalaram um árbitro carioca para apitar um jogo em que envolvia um clube carioca e outro mineiro? Se você não ainda não teve a oportunidade, assista ao vídeo abaixo e tire as suas próprias conclusões.

Sinceramente, penso que a matéria de 2006 de O Globo deveria se intitular “As onze razões que fizeram o Fla de 81 entrar para a história” e acrescentar e encerrar assim:
11 - José Roberto Wright
O árbitro carioca que em 1981 protagonizou o maior escândalo da história do futebol brasileiro ao eliminar o Atlético-MG e classificar o Flamengo para as semifinais da Libertadores da América num um jogo em que terminou em 0 x 0 aos 37 minutos do primeiro tempo, expulsando 5 jogadores do clube mineiro.

“Só o fato de um árbitro carioca apitar um jogo decisivo entre um clube carioca e um mineiro já é, por si só, um escândalo inadmissível. Alguém aceitaria um árbitro argentino apitando um jogo do Brasil x Argentina?”
Prof. Ronaldo

Nenhum comentário:

Postar um comentário